O Sacrifício
pela Humanidade
Já que esta conferência fala de um dos Três Fatores para a
Revolução da Consciência, é importante que tratemos de
aprofundar.
O Sacrifício pela Humanidade é entregar o Conhecimento
desinteressadamente a toda a humanidade. O termo Sacrifício quer
dizer Sacro Oficio, ou Oficio Sagrado. O Oficio Sagrado é o da
sabedoria; está relacionado com a força do Pai. O Oficio do Pai
é o do ensinamento, é dar sabedoria. Quando ensinamos aos demais
irmãos da humanidade a forma de se Auto-Realizar intimamente
encarnamos a força do Pai.
É evidente que toda a humanidade ignora para que vive. As pessoas
não tem a menor idéia para que nasceram. Ninguém lhes tem dito.
Vivem em um estado de hipnotismo, totalmente fascinadas e com a
Consciência completamente adormecida.
Nós, quando já o sabemos, temos a responsabilidade de
ensinar qual é a Razão de existir, para que nascemos, quais são
as possibilidades de Ser, como poderemos integrar-nos com o Ser,
para que cada qual faça o que melhor lhe pareça, respeitando
sempre o libre arbítrio.
Normalmente no termo sacrifício vemos sofrimento, porque estamos
completamente egoistizados. Essa força do egoísmo faz que nos
custe muito trabalho fazê-lo, desenvolve-lo. O Ego (dele proveem
o egoísmo) sempre vai opor-se a que o façamos.
A maioria das pessoas quando chegam aos Três Fatores pensam que são
muito fáceis de praticá-los, porém, quando o aplicam, não
entendem por que se torna tão difícil.
Normalmente o sacrifício seria muito simples. Realmente torna-se
difícil devido que dentro de nós carregamos não só um egoísta,
senão milhões de egoístas, que apontam em distintas direções.
Portanto, temos em nosso interior um Eu do temor, que não é um
temor, senão milhões de temores que não nos deixam servir
desinteressadamente.
O Amor sempre se vê nas Obras, o desamor a raiz do temor na omissão.
Quando começamos a sacrificar-nos pela humanidade,
automaticamente começamos a desegoistizar-nos. Estudemos isto: a
palavra des-egoistizar-nos quer dizer deixar de ser egoístas, ou
compartilhar o que temos com os demais. Se em verdade queremos
lograr algo, devemos eliminar o Ego e o egoísmo em nós, e a
chave está no Sacrifício pela Humanidade.
O
Que é o único que verdadeiramente temos, qual é o nosso
Patrimônio?
O
nosso Conhecimento, a sabedoria que nos permite
Revolucionar-nos, liberar-nos e nos Auto-Realizar em uma
existência.
Se refletimos nisto, se valorizamos o que possuímos, nos daremos
conta de que este conhecimento não se poderia comprar nem com
todo o ouro do mundo.
Quando o compartilhamos com outras pessoas estamos deixando de
ser egoístas, estamos dando aos demais a possibilidade de que
eles também possam se auto-realizar.
Porém compreendamos desde agora que não devemos convencer
ninguém, devemos dizer, porém, não rogar, quem não estiver
preparado não poderá iniciar o Caminho. Cada qual deve
convencer-se a si mesmo.
Condições para o Sacrifício pela Humanidade
• Devemos entregar o conhecimento gratuitamente, se cobramos não é
sacrifício senão negócio. Todas as religiões cometeram esse erro.
• Devemos entregá-lo a todo o mundo, sem distinções de sexos, cor
de pele, classe social, etc.
• Não devemos modificá-lo, estamos dormidos e não podemos alterar o
que os Seres despertos organizaram. Cada uma destas pistas, para
despertar a Consciência, foi ordenada para esse objetivo.
• Devemos entregá-lo puro, sem agregar outras coisas que não são do
Conhecimento. São Três Fatores e nada mais.
• Não devemos tirar ou esconder nada, pois isto seria adultério.
Isto aconteceu com os cristãos, que esconderam os Mistérios do
Sexo, castraram o Fator Nascer.
• Não devemos mesclá-lo com outros conhecimentos, pois isto
adulteraria e já não seria este conhecimento.
Por que é um dever entregar este Conhecimento?
Vejamos algumas razões para sacrificar-nos pela humanidade e
reflitamos um pouco em cada uma delas.
• O Ser é o Ser, e a razão de ser do Ser é o mesmo Ser.
• Para poder desegoistizar-nos, dar um duro golpe ao Ego.
• Uma obra de Amor se alimenta com amor. O amor está nas obras,
se não fazemos obras conscientes pelos demais, não despertamos o
amor.
• As chispas liberadas com a morte devem despertar o amor e
aprender a servir.
• Para poder lograr méritos do coração.
• Ao leão da Lei se combate com a caridade. Fazendo obras
conscientes pela humanidade teremos a Lei a favor.
• Quem dá, do que dá recebe. Quem quer sabedoria tem que dar
sabedoria.
• Se uma pessoa ajuda a despertar a outros, lhe ajudarão.
• Quem tem e não dá o pouco que possui lhe será tirado. Quando
se tem o conhecimento se tem também uma responsabilidade
terrível. Se uma pessoa não der, a Lei lhe cobrará. Pelo fato de
ter, lhe cobram, porque é um direito custoso, terrivelmente
custoso. E como cobram? O Karma por ter a sabedoria e não
entregá-la, se paga com a cegueira. Normalmente é o Karma dos
que tiveram o conhecimento e o esconderam, então, esconderam
também a luz, porque a luz é a Sabedoria.
• Equilibrar o fator Nascer. Uma pessoa que está sacrificando-se
pela humanidade pode nascer até três vezes mais rápido que o
egoísta.
• Equilibrar o fator Morrer. Cada um dos nossos Eus tem sua
própria dívida, se queremos eliminá-los, deveremos pagar o que
devem
• Devemos o Karma de sete existências, se vamos nos
Auto-Realizar em uma, devemos pagá-lo a vista.
• O Sacrifício pela Humanidade produz Dharma ou dinheiro
cósmico, com o que poderemos pagar o Karma.
• Quando ensinamos estamos em contato com a força do Pai. Ele nos
ensina quando nós o fazemos.
• Recebemos força para os diferentes trabalhos, Desdobramentos,
Meditações, Retrospectivas, etc.
• Para compreender melhor o conhecimento.
• Para que não esqueçamos o conhecimento.
• Para tornar-nos mais profundos no conhecimento, enquanto
desperta a Consciência.
• Quanto maior consciência implica um maior compromisso com o Ser.
• Para não cair na Entropia ou Noite Cósmica.
• Quem trabalha para o Cristo, o encarna.
• Nos liberamos para tornar-nos úteis ao Ser, deixar de ser
malvados.
• A satisfação que produz trabalhar desinteressadamente.
• Para conseguir o Discípulo, que nos permitirá entrar ao
Absoluto.
Indubitavelmente, se continuamos observando, todo o mundo acredita
que com ter escutado as conferências uma vez é suficiente. Porém,
na medida em que uma pessoa repassa os temas, o Ser lhe ensina.
No entanto, enquanto uma pessoa ensine aos demais, cada dia lhe
vai dando novos detalhes. Então os instrutores se tornam mais
profundos, e essa profundidade é de repassar o mesmo tema.
Tomamos o temário, nos centramos nele, e vamos vendo desde a
conferência número um até a conferência cinquenta. Porém, cada
volta iremos vendo com mais profundidade, cada vez vamos
descobrindo algo novo. Não se torna rotineiro, senão que começa
a compreendê-lo.
Quando uma pessoa diz: "o pão nosso de cada dia", está referindo-se
a sabedoria que chega do Pai diariamente a nosso coração. Então,
quando se faz a súplica: "dá-nos o pão nosso de cada dia", está
pedindo Sabedoria para poder alimentar-se. Por que não somente
de comida física se vive, senão também dessas manifestações que
vem dos mundos superiores. As duas glândulas, Pineal e
Pituitária, através de um caminho secreto, por uma porta muito
especial, podem mandar até o coração a sabedoria do Pai, porém
tem que senti-la, tem que vive-la.
Diversas formas de Sacrifícios pela Humanidade
O Sacrifício pela Humanidade consta com
dois grandes aspectos: Pescar e Ensinar.
Pescar é buscar as pessoas interessadas em fazer a Obra. Aqui
ressaltam as diversas formas de divulgação e publicidade.
Para ensinar, primeiro tem que aprender as conferências e logo
preparar-se.
Vejamos distintas formas de fazer Sacrifício pela Humanidade:
• A primeira forma é quando uma pessoa começa a assistir ao curso.
• Logo convida aos conhecidos, familiares, amigos, vizinhos,
etc., a que assistam ao curso.
• Quando se convida a todos os conhecidos, familiares e amigos,
tem que seguir com as demais pessoas, com a humanidade. Então
poderá repartir panfletos e convidar as pessoas para assistir as
conferências.
• Colar cartazes ou fazer outros tipos de campanhas publicitárias.
• Para sacrificar-nos pela humanidade devemos preparar-nos,
refletindo e compreendendo o que temos aprendido.
• Mais tarde, a pessoa se fogueará para poder entregar o temário
em uma sala.
• Uma vez aprendido, iremos dando introduções para novos alunos.
• Logo poderá colaborar entregando conferências nas mesmas salas
onde está assistindo.
• Posteriormente abrirá sua primeira sala e se encarregará dela.
• Depois abrirá salas em outros lugares para difundir o
conhecimento em outras partes.
• Mais tarde se tornará instrutor internacional e abrirá grupos
em outros países.
• Logo dirigirá os grupos e os orientará.
• Escrevendo livros do Conhecimento.
• Fazendo campanhas publicitárias: locais, nacionais ou mundiais.
• Despertando para poder fazer Sacrifício mais consciente.
Reflitamos nisto. O importante é que quando alguém se decide a
ensinar, não importa onde, pode ser na rua, em um parque, em uma
cafeteria, etc. Tudo o que se ensina se torna força e essa força
a necessitamos para poder avançar. Então, é urgente refletir
sobre esta conferência para ver se podemos mudar a atitude.
Devemos tentar servir a humanidade, decidir começar, por que
muitas pessoas querem servir, porém, a timidez não as deixa.
Comecemos.
Por que tanta gente chega e por que tão poucos ficam? Pois, porque
não tem com que sustentar-se dentro do ônibus (que simboliza a
sala de conferência). Por isso se retiram permanentemente. A
fórmula é COMEÇAR A FAZER.